quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Feira


A poesia inerente a todo ser escroto e ébrio desconectado!

Veja o pássaro negro que voa muitíssimo alto!
Veja a pulga que caminha na barba do mendigo!

Não me diga que é o homem que muda o mundo
não me diga que tu pode mudar o mundo, cara!
"Eu vi os expoentes da minha geração..."
- Abraão! Entro em frenética aflição!
Minha geração não tem expoentes!

Eu não sou da tua geração Lucas, eu nasci um mês e meio antes de ti.
Tudo anda tão intenso

Há dois anos atrás, o intenso representava a infantil alegria de mentes
realmente infantis que descobriram como ser ímpares diante dessa sociedade
de arquétipos pré definidos, vômito amarelo e fumegante. Era mútuo
era auto suficiente, era do caralho.

Estou ficando saudosista
Hoje a intensidade é assim ó:

(conversa teclada extraída de uma espécie de
TV interativa muito louca com botões
[tenho que usar essa linguagem
onomatopéica da minha mente,
{computador}
estou escrevendo um poema,
quero ser cult]
fora de ordem alfabética
cúmulo vicioso da sociedade retrógrada)

Vocês só estão virando galinha para me provocar,
não lhes empurro mais livros de conteúdo subversivo.
Eu quero que todos vocês virem escritores e escutem jazz para nós fazermos outra geração beat.
Cara, nós temos 10 ²³ possibilidades!!!
Nós temos câmeras de vídeo e foto
nós temos guitarras
e maracas
Eu tenho um CD do Bokaj Retsiem, "Psychedelic Underground"
vamos dar uma festa.
Nós convidamos garotas. Trepamos álcool e ritalina.

Eu não vivo no submundo.
(pragmático).
Meu futuro não está comprometido.

E ainda perco o raciocínio, no sentido mais amplo, sacas??

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